Polícia Civil recupera Rosas do Deserto furtadas de residências de Bela Vista

A Polícia Civil de Bela Vista do Paraíso conseguiu descobrir o paradeiro de plantas do tipo Rosas do Deserto que haviam sido furtadas em residências da cidade. Através das imagens de câmeras de segurança (assista no final da matéria) a autora dos furtos foi localizada. Ela prestou depoimento e vai responder em liberdade.

Uma das vítimas do furto, que preferiu não se identificar, disse ao Telégrafo que as plantas foram levadas de noite, e ela só percebeu no outro dia. No local, ficaram apenas o vaso e algumas flores caídas no chão. Foi o que restou da planta que já era cuidada há mais de dez anos.

“Para algumas pessoas pode parecer besteira, por ser só uma planta. Mas eu comprei em um copinho de café, sem flor. A gente fica cuidando, vê adulta florindo, aí você vê que tiraram isso de você, sem mais nem menos, dói muito”, disse a dona da planta.

E essa não foi a única vítima. Outras casas, que tinham as flores próximas ao muro, também foram furtadas. Seriam aproximadamente cinco vítimas.

“Isso acontece porque as pessoas não se colocam no lugar da outra. Espero que não aconteça mais, porque a gente se apega. Tem valor emocional”, disse a moradora.

INVESTIGAÇÃO

Diante das reclamações, a Polícia Civil começou a investigar o caso. Os investigadores acessaram imagens de segurança, que registaram o crime. Em uma das imagens, uma mulher enfia a mão pela grade da casa e retira a planta do vaso.

Os policiais foram até a casa da suspeita, de 53 anos, que autorizou a entrada na residência, onde as plantas foram recuperadas. Em depoimento, ela disse que agiu dessa forma em um momento de fraqueza e que está arrependida e envergonhada do que fez.

Segundo o delegado Marcos Rubira, cada Rosa do Deserto pode custar em média R$ 600, a depender de como ela esteja. Ele acredita que novas vítimas devem aparecer, e estimula que quem teve suas plantas roubadas procure a delegacia, onde estão cerca de 18 plantas recuperadas.

A mulher vai responder em liberdade por furto qualificado, segundo Rubira.