Juiz determina prisão preventiva de dupla que transportava uma tonelada de maconha

O juiz substituto Lincoln Rafael Horácio determinou a prisão preventiva dos homens que transportavam 1.080kg de maconha por Bela Vista do Paraíso. Eles haviam sido presos nesta quarta-feira (29), em uma ação das polícias Militar (PM) e Federal (PF). Com a decisão, a dupla vai continuar atrás das grades durante o processo, já que não é a primeira vez que são presos.

De acordo com o 5º Batalhão da PM, uma operação conjunta abordava veículos na região de Florestópolis. Os dois carros fugiram para Bela Vista e foram interceptados no distrito de Santa Margarida. Eles estavam com placas adulteradas e carregavam os tabletes de maconha no porta-malas e no interior, em todos os bancos vazios.

Um dos presos é Marcos Pagliari Maciel, de 25 anos, morador de Altônia (PR). Ele dirigia o veículo Chevrolet Ônix que transportava 575kg de maconha em 629 tabletes. Marcos já foi preso por contrabando de cigarros.

O outro veículo, um VW Polo, era conduzido por Sebastião André Azevedo, de 40 anos, morador de Londrina. No carro estavam 505kg de maconha, divididos em 555 tabletes. Marcos já havia sido preso por tráfico, em abril desse ano.

DECISÃO JUDICIAL

Na decisão desta quinta-feira (30), o juiz substituto entendeu que os dois deveriam permanecer presos. É que apesar de serem réus primários, ou seja, não terem condenações na Justiça, eles já foram presos outras vezes.

“Nenhuma das medidas cautelares diversas da prisão se apresentariam suficientes para garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal”, escreveu o magistrado.

Ele entendeu que se a dupla ficasse solta até o julgamento poderiam continuar cometendo crimes. Assim, a prisão preventiva serviria para “acautelar o meio social para que não se gere a sensação de impunidade e descrédito pela demora”.

A advogada Aline Kerolin Capocci, que representa Sebastião, disse que entender que não estão presentes “os requisitos autorizadores da prisão preventiva” e que vai recorrer da decisão. O Telégrafo não conseguiu contato com o advogado de Marcos.