4º Dia: pneus furados e chuva ao chegar em Brotas

A peregrinação dos moradores de Bela Vista até Aparecida chegou ao quarto dia neste domingo (6). Logo de madrugada, às 5h, Salgadinho, Travaini e Sussai deixaram o pátio da churrascaria onde passaram a noite, em Bauru.

Fotos: Pedal pela Vida

A pedalada seguiu pela BR-369. A próxima cidade do trajeto foi Pederneiras, a “capital do induzido” (máquinas elétricas e motores), que possui 46,6 mil habitantes, aproximadamente, e faz divisa com um trecho do Rio Tietê.

O conhecido rio paulista foi cruzado pelos ciclistas através da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, ainda na via federal.

Se nos primeiros dias foi a bicicleta do Salgadinho que apresentou problemas por duas vezes, hoje foi a vez dos outros dois. A de Travaini furou o pneu uma vez e a do Sussai, duas vezes. Um dos casos, logo de manhã, antes das 9h.

Seguindo viagem, a próxima cidade no caminho foi Jaú, a capital do calçado feminino, onde moram 150 mil pessoas. Ali a subida foi “forte” mas tranquila, como contaram os três. Enquanto Pederneiras está a 475 metros de altitude, Jaú está a 541 m.

Eles almoçaram em um posto de combustíveis antes de chegar em Jaú.

No caminho, outra cena triste que se repetiu: eles passaram por uma Brasília que pegou fogo e deixou seus ocupantes sem o carro.

Enquanto seguiam pela 369, os três devotos resolveram visitar uma chácara pela qual Salgadinho já havia passado quando foi à pé para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Bem recebidos pelos proprietários, eles visitaram um presépio que fica logo na entrada. Também receberam mais uma carta para levar até a padroeira.

O presépio montado em uma chácara encantou os três.

Depois disso, eles seguiram pedalando até chegar em um posto de combustíveis em Brotas. Ou, oficialmente, “Município de Estância Turística de Brotas”. A “capital da aventura” onde vivem 24,4 mil pessoas.

Assim que chegaram ao posto, por volta das 17h, a chuva caiu em Brotas. Só parou lá pelas oito e tantos da noite. A cobertura da borracharia é o teto que vai abrigar as barracas dos três ciclistas e do motorista do carro de apoio.

Foram 97 km pedalados, segundo eles.

Hoje, o aplicativo que registra o trajeto ficou desativado por um período, quando pararam para arrumar as bicicletas e esqueceram de reativá-lo. O celular registrou 88 km rodados. Segundo eles, foram 97 km.

Amanhã, se não estiver chovendo como hoje, eles continuam logo de madrugada. Metade do caminho já ficou pra trás.

DIÁRIO:
1º Dia: ciclistas chegam em São Miguel Arcanjo
2º Dia: Sol quente e muita subida marcam a saída do Paraná
3º Dia: mais 111 km pedalados e chegaram a Bauru