A qualidade e procedência dos combustíveis comercializados no Postos Ipiranga e no Rogério Auto Posto foram aprovadas em quatro tipos de testes, garantindo a qualidade e procedência dos produtos oferecidos.
Um técnico químico independente, enviado pela rede Ipiranga, esteve nos dois estabelecimentos e avaliou as notas fiscais, a conveniência e os serviços automotivos da troca de óleo.
Depois da averiguação, os dados foram inseridos em um aplicativo e enviados ao Rio de Janeiro para avaliação da rede. Porém, o técnico químico Alexandre Batista já adiantou o resultado: “Todas as amostras foram aprovadas, o que significa que o combustível tem a qualidade Original Ipiranga.”
Os combustíveis que chegam ao tanque do consumidor passam por, pelo menos, três etapas de verificação. Além da distribuidora, os próprios postos também testam os combustíveis antes que eles sejam descarregados. Depois, os técnicos independentes ainda realizam fiscalizações surpresas, para garantir a eficiência do procedimento.
Mas não para por aí. Os frentistas do Posto Ipiranga e do Rogério Auto Posto também são treinados por especialistas e equipados para realizarem todos os testes de qualidade sempre que um cliente pedir.
“Isso mostra a nossa preocupação em relação ao controle de qualidade do produto que oferecemos. Todo combustível que chega a gente faz testes antes de descarregar, o que nos dá a certeza de que estamos vendendo um produto 100%. Por isso utilizamos o slogan ‘A qualidade do nosso combustível é a sua tranquilidade. Abasteça e confira’”, afirma o proprietário, Bruno Rogério Soares Pinto.
OS TESTE
O técnico químico analisou as gasolinas comum e aditivada (DT Clean), o etanol e o diesel S-10 e S-500. O primeiro teste, do diesel, é visual. O especialista analisa se o combustível possui sua transparência característica. Como o diesel e a água não se misturam, mas, sabendo que esse combustível costuma absorver umidade do ar, é analisado se a área de armazenamento está totalmente límpida e isenta de impurezas, além de verificar se o sistema de filtragem está em perfeito funcionamento.
O outro teste é realizado através de um densímetro. Nesse caso, tanto o técnico quanto os frentistas utilizam um tubo com 1 litro de combustível. Depois, colocam uma espécie de boia com medidor e analisam se ela fica no nível correto de acordo com a densidade do produto.
O terceiro teste analisa o teor de etanol na gasolina. Em uma proveta, o especialista coloca 50ml de gasolina e 50ml de água. Como a gasolina não se mistura com a água, mas o etanol sim, a diferença de densidade e um cálculo matemático revelam se o produto está dentro do limite permitido.
O quarto teste, realizado apenas pelo técnico, é o colorímetro, que identifica o marcador químico, uma espécie de DNA dos combustíveis Ipiranga. Funciona assim: uma amostra do combustível é misturada com um reagente, fazendo com que o produto mude de cor. Depois, a amostra é inserida em um aparelho eletrônico, que vai indicar, pela cor, se a quantidade de marcadores está dentro da faixa esperada. “Se houver menos, pode significar que o posto está misturando combustíveis de outra procedência”, afirma o técnico.
De acordo com o especialista, há consequências para os postos que não seguem as normas de qualidade Ipiranga. Diz ele: “Teve um posto que eu fiscalizei e estava irregular. Depois de um tempo, quando eu passei novamente por ele, já estava com outra fachada porque havia perdido a bandeira Ipiranga”.
Conforme orienta o gerente do Posto Ipiranga, Alan Sanches Fernandes, em caso de qualquer irregularidade em postos de combustíveis, pode-se contatar a ANP pela internet (www.anp.gov.br) ou pelo telefone 0800 970 0267 ou o Procon-PR pelo 0800 41 1512. Uma cartilha orientando sobre os direitos do consumidor na hora de abastecer seu veículo pode ser consultada no portal da ANP.
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