Os telefones celulares de Durval Messias dos Santos Neto e de três familiares seus passarão por perícia para auxiliar nas investigações do homicídio do vigilante Luis Antonio Ferracin. Durval foi acusado de ser o autor dos três disparos que acertaram o rosto e a cabeça da vítima, no dia 3 de maio, no Jardim Bela Vista.
A decisão de quebrar o sigilo telefônico das quatro pessoas é do juiz Helder José Anunziato, da comarca de Bela Vista do Paraíso, ao aceitar a denúncia do Ministério Público. O juiz escreveu que, conforme as investigações, Durval teria tentado combinar uma versão com os familiares para produzir um álibi e levar a polícia a acreditar que Durval não seria o autor do crime.
Anunziato escreveu que a investigação dos aparelhos é importante para a continuidade das investigações e apuração de eventuais novos crimes. “Ademais, não pode o Poder Judiciário, representado por este Juízo, agir com formalismo excessivo, sob pena de impedir ou, quando menos, dificultar o trabalho de referida Autoridade Policial no combate à criminalidade”, pontuou o magistrado.
O juiz deu prazo de dez dias para que o Instituto de Criminalística de Londrina produza os laudos. Na decisão, ele também manteve a prisão preventiva do acusado.
Durval foi preso pela Polícia Civil no mesmo dia do homicídio, após depoimentos de diversas testemunhas. Ele teria confessado o crime. Um revólver calibre .32 foi encontrado no interior de um computador em sua residência. A polícia acredita que o motivo do homicídio foi um desentendimento entre Luis e Durval: ambos faziam vigilância e haveria uma competição por clientes do bairro. Saiba mais clicando aqui.