A Polícia Militar (PM) encaminhou 1.080 pessoas que estavam com mandados de prisão em aberto nos últimos 52 dias. A operação Báratro, a maior feita neste sentido nos últimos anos, teve por objetivo reduzir a sensação de impunidade e a reincidência de crimes praticadas por pessoas que já deveriam estar no sistema penitenciário. Em cidades vizinhas de Bela Vista do Paraíso, houve pelo menos três ações do tipo.
No dia 22 de julho, foi preso em Primeiro de Maio um homem que tinha um mandado de prisão expedido pela Vara de Família e Sucessões. O motivo foi não ter pagado pensão alimentícia.
Dias depois, em 26 de julho, a PM prendeu outro homem, com mandado expedido pela Vara Criminal de Execuções em Meio Fechado e Semiaberto de Sertanópolis. Isso porque ele havia praticado ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos.
Em 4 de agosto, a ação foi em Alvorada do Sul. A Rotam prendeu uma pessoa por crimes relacionados a drogas. O mandado foi expedido pela Vara Execuções Penais de Londrina.
Todas essas prisões contaram com o trabalho da P2, o serviço reservado de inteligência da Polícia Militar.
“Estamos com várias ações da PM em andamento, operações em larga escala para combater o crime organizado, assim como a Báratro. O efeito preventivo dessas prisões vai contribuir muito com a segurança pública do nosso Estado”, disse o comandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira.
OPERAÇÃO BÁRATRO
Ao longo de quase dois meses de trabalho, os policiais militares buscaram informações, planejaram ações e abordagens para localizar as pessoas foragidas.
Com a coordenação do Centro de Inteligência, 44 Agências Locais de Inteligência de todo o Estado contribuíram para a prisão de centenas de pessoas que já deveriam estar cumprindo pena.
As prisões ocorreram entre 6 de julho e 27 de agosto em todo o Paraná, uma média de 20,7 encaminhamentos por dia. “Nosso objetivo é levar mais tranquilidade ao cidadão e esta operação é uma resposta a este anseio”, destacou o coronel Hudson.
Na região de Cascavel foram 159 mandados de prisão cumpridos; na região de Londrina, 182; na região de Maringá, 137; na região de Ponta Grossa, 201; além de 36 prisões feitas pelas unidades especializadas da corporação.
Com AEN
