A Secretaria de Estado da Saúde publicou nesta sexta-feira (15) o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. O documento foi elaborado seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) e teve a colaboração do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR). O Plano prevê ações e estratégias para os três níveis de gestão, União, estado e municípios.
Quatro caminhões carregados com 2,2 milhões itens saíram na manhã deste sábado (16) do pátio da central de abastecimento e suprimentos da Secretaria da Saúde do Paraná, no Jardim Botânico, em Curitiba.
A carga, com seringas e agulhas, máscaras de proteção individual, aventais e carteirinhas de vacinação, deverá chegar às Regionais de Saúde do Estado durante este final de semana.
Na primeira etapa da vacinação a população alvo a ser vacinada contra a Covid-19 é composta por profissionais que aplicarão as vacinas, pessoas com mais de 60 anos que residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e os profissionais que atuam nos locais, população indígena, todos os trabalhadores que atuam em unidades de saúde que atendem pacientes com suspeita ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus.
Na sequência o Estado planeja vacinar pessoas com 80 anos ou acima desta idade, pessoas entre 75 e 79 anos e assim sucessivamente até aqueles que tem idade variando entre 60 e 64 anos. O detalhamento, assim como a estimativa de cada população constam na página 4 do Plano.
Conforme anunciado pelo Ministério da Saúde, a quantidade de vacinas a serem destinadas ao Paraná é de 5% do total que o país tiver disponível. Com a quantidade de doses disponibilizadas, seguindo a ordenação por grupos prioritários, a previsão é vacinar o total de 4.049.801 pessoas no ano de 2021. A vacinação ocorrerá de acordo com o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, afirma que a vacinação é prioridade e que o planejamento prevê o início da aplicação das doses simultaneamente em todos os municípios do estado.
Além de estar no público-alvo para a vacinação, a Sesa recomenda que mesmo pessoas que já tiveram a Covid-19 podem ser vacinadas. Mas recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com infecção confirmada, ou seja, que estejam doentes. Sugere-se aguardar a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas. A Sesa indica ainda que as pessoas devem levar a carteira de vacinação para registro das doses.
De acordo com as pesquisas em andamento, e os critérios de exclusão utilizados nestes estudos, não devem ser vacinadas: pessoas menores de 18 anos de idade (Atençãoː este limite de faixa etária pode variar entre as vacinas, portanto sempre será recomendada a confirmação desta informação diretamente na bula); gestantes e pessoas com histórico de reação anafilática confirmada associada a dose anterior da Vacina contra COVID-19 ou a qualquer um de seus componentes. Porém, de acordo com o Plano de Vacinação, a contraindicação pode variar conforme o tipo da vacina.
A Sesa também não recomenda a administração simultânea de vacinas. A orientação é que as vacinas sejam aplicadas com intervalo de no mínimo de 30 dias entre uma e outra.
Em 2020, a Secretaria de Estado da Saúde adquiriu 11 milhões de seringas e agulhas para uso exclusivo para a vacina contra a Covid-19. A Sesa tem em estoque luvas, algodão, máscaras, face shield e demais equipamentos de proteção individual para a uso na operação de aplicação das vacinas.
Fonte: AEN, com Redação Telégrafo.
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