Um idoso de 80 anos e uma criança de 5 anos são os dois primeiros infectados com o vírus da dengue neste ano em Bela Vista do Paraíso. Um exame de arbovirose foi realizado, enviado para Curitiba, e o resultado deve sair até o final dessa semana. Mas o exame IgG/IgM já realizado permite confirmar que os dois foram infectados.
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O idoso mora em Santa Margarida e precisou ficar internado por alguns dias. Já a criança é da Vila Brasil. Segundo o Departamento de Saúde de Bela Vista, os dois passam bem e seus casos serão acompanhados pelos profissionais de saúde. As duas pessoas estavam fora da faixa etária do público alvo vacinado contra a dengue em campanhas anteriores, que era de 15 a 27 anos.
Com os dois casos, aumenta o alerta do município para o risco de uma epidemia de dengue. O último LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti) apontou o IIP (Índice de Infestação Predial) em 15,3%, maior patamar já registrado em Bela Vista. “A população precisa ficar em alerta, porque são dois lugares diferentes, o que quer dizer que o foco está naquele local, então o risco de ter uma epidemia é bem grande”, disse a coordenadora da atenção básica, Ana Paula Ferracin.
Além do arrastão em toda a cidade, que está sendo finalizado, os agentes de endemias fazem o chamado bloqueio, ou seja, fiscalizam quintais e passam veneno nas residências que ficam dentro de um raio de 300m do local onde houve a suspeita de infecção pelo vírus. Os profissionais de saúde também realizam buscas nas proximidades por pessoas que possam apresentar sintomas de dengue (febre, dor no corpo e mal estar), mas que não procuraram os postos de saúde.
“É importante falar para a população que, se tiver os sintomas devem procurar a unidade [de saúde], porque às vezes a pessoa tem os sintomas e fica em casa”, diz a enfermeira da epidemiologia, Mirella Thais de Matos. Ela lembra que algumas pessoas sentem os sintomas mas preferem se tratar por conta própria, fazendo com que o caso de dengue não seja identificado.
Para evitar a proliferação do mosquito, é necessário não deixar água parada onde ele possa depositar seus ovos e criar larvas. De acordo com os agentes, estão sendo encontrados focos em vasos de flores, vasilhas para animais domésticos e baldes que acumulam água, mas também em objetos dentro de residências, como ralos e bandejas que ficam trás de geladeiras.
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