Foram 22 deputados a menos após o resultado das urnas, mas o Centrão, coalização formada pelo DEM, PRB, Solidariedade, PP e PR, considera continuar unido e se manter força atuante no Congresso em 2019. Entre as primeiras estratégias está reeleger Rodrigo Maia para a presidência da Câmara. A partir daí, o grupo pensa em mudar de nome.
A ideia é se juntar a partidos como o MDB, o PSDB e o PSD e criar uma coalizão maior, que preze pela “responsabilidade e sensatez”, em referência à “marcha da insensatez” mencionada por Fernando Henrique Cardoso em carta enviada a candidatos de centro há três semanas. A possibilidade de fusões entre os partidos também não está descartada.
A criação de um superpartido é possibilidade aventada desde maio entre a cúpula das siglas e foi formalmente discutida entre o presidente do DEM, ACM Neto, o secretário-geral do PSDB, Marcus Pestana e o próprio Rodrigo Maia. A estratégia — além de dar mais voz aos parlamentares em decisões importantes — também faz engordar o fundo partidário (mesmo motivo pelo qual Marina já considera fundir a Rede ao PPS).
O novo nome do Centrão ainda não está na mesa. Oficialmente, os partidos se recusaram a comentar as negociações.
*Da Sputnik Brasil
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