JUSTIÇA

Acusado de matar engenheira que morava em Bela Vista vai a júri popular

O principal suspeito de matar a engenheira agrônoma Júlia de Souza Barbosa, de 28 anos, irá a júri popular por homicídio. A jovem estava em um veículo com o namorado quando foi atingida na cabeça por um tiro disparado por Jackson Furlan, de 29 anos, que perseguia o casal em uma caminhonete. O caso aconteceu na madrugada do dia 9 de novembro do ano passado.

A juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano determinou que o réu seja julgado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil. Na decisão, ela derrubou uma das qualificadoras (crime cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e a acusação de tentativa de homicídio contra o namorado de Júlia.

A magistrada ainda negou a soltura do acusado, que segue preso preventivamente no Centro de Ressocialização de Sorriso (MT). A defesa ainda pode recorrer da decisão que determinou o júri popular.

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O CASO

O casal teria sido perseguido depois de ultrapassar outra caminhonete, dirigida por Jackson. Quando foi ultrapassado, o motorista desse veículo teria ficado irritado. Ele buzinou diversas vezes e queria que o casal parasse o veículo.

Eles foram perseguidos pelo motorista até que, em determinado momento, o suspeito sacou uma arma e disparou. O tiro atingiu a cabeça da vítima.

Em interrogatório, o namorado de Julia, Vitor Giglio Brantis Fioravante, afirmou que estava tentando se desvencilhar do acusado, que o seguia por onde ia, de posse de uma arma de fogo.

Afirmou ainda que o único tiro dado era para lhe acertar, pois o acusado teria mirado nele, na direção de sua cabeça, sofrendo desvio por conta do golpe que deu na direção, fazendo com que acertasse a caixa de papelão e, após, a vítima Julia.

Tanto viu cara a cara o acusado mirando a arma em sua direção, por cima da mulher que o acompanhava, que seu único reflexo foi o de virar a direção do carro para tentar “tirar o ângulo”, na intenção de escapar do tiro. Que ainda gritou “abaixa” para a namorada.

Por fim declarou que, depois do tiro, olhou para Julia e ela estava com pescoço “destroncado”, com sangue saindo pela boca e olhos. Que a socorreu em três minutos, pois estavam quase em frente ao Hospital 13 de Maio, mas mesmo assim ela não resistiu aos ferimentos.

Fonte: Só Notícias e G1 MT.

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Redação

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