O Presidente Jair Bolsonaro (PSL) confirmou a construção de uma segunda ponte ligando o Brasil ao Paraguai, sobre o Rio Paraná, em Foz do Iguaçu. O investimento foi autorizado em dezembro do ano passado e a proposta é que ela seja bancada pela Itaipu Binacional.
Bolsonaro esteve em Foz do Iguaçu nesta terça-feira (26) para a posse do novo diretor-geral brasileiro da empresa binacional, general Joaquim Silva e Luna, cujo mandato tem validade até 16 de maio de 2022. Também participaram do evento o governador em exercício do Paraná, Darci Piana, e o presidente do Paraguai, Mário Abdo Benítez.
O Presidente disse que a parceria entre Brasil e Paraguai, pelo Paraná, possibilitará a construção da nova ponte, novos eixos comerciais e que a nova direção da Itaipu está compromissada com o desenvolvimento econômico do país. “Esse momento tem um simbolismo de extrema importância. Atualmente, o país que não tem energia está fadado ao insucesso. Nós devemos procurar outras fontes e preservar e administrar as que temos. Vamos ter produtividade ampliada para o bem dos brasileiros e dos paraguaios”, afirmou.
Recordista em geração de energia no mundo, com mais de 2,6 bilhões de megawatts-horas (MWh) acumulados desde o início de sua produção, em 1984, a Itaipu é um exemplo bem-sucedido de integração entre dois países em âmbito jurídico, político e diplomático.
A binacional do Brasil e do Paraguai conta com um orçamento anual da ordem de US$ 3,5 bilhões, sendo 70% deste montante destinado ao pagamento da dívida da construção, que será quitada em 2023, incluindo juros e amortizações. No ano passado, a hidrelétrica abasteceu 15% do mercado de energia elétrica brasileiro e 90% do paraguaio.
Em termos turísticos, a Itaipu também é uma gigante brasileira, tendo ultrapassado a marca de milhão de visitantes em 2018, recorde anual de visitação. No ano passado, 1.024.667 turistas passaram pela usina. No total, os atrativos turísticos da hidrelétrica já receberam mais de 22 milhões de visitantes desde a abertura de suas portas à comunidade, em 1976.
O novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna, terá mandato até 16 de maio de 2022. Ele será o 13º diretor-geral brasileiro da Itaipu. Silva e Luna esteve à frente do Ministério da Defesa de 27 de fevereiro de 2018 a dezembro do mesmo ano e foi o primeiro militar a comandar a pasta. O último militar brasileiro a dirigir a Itaipu Binacional foi Ney Aminthas de Barros Braga, entre 1985 e 1990. Ele foi precedido pelo general de exército José Costa Cavalcanti, o primeiro diretor-geral brasileiro de Itaipu (1974-1985), que participou de todo o processo de construção da usina.
*Com Agência Estadual de Notícias
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