A Câmara Municipal de Bela Vista do Paraíso homenageou 13 pessoas com o Título de Cidadão Honorário. A cerimônia aconteceu na noite da terça-feira passada (11), na sede do Legislativo, no âmbito da programação de eventos em comemoração aos 75 anos da cidade.
O evento contou com a presença de familiares dos homenageados, de políticos e autoridades municipais. No final, houve um pequeno coquetel com salgadinhos e bebidas. A cerimônia foi transmitida pela internet e pode ser assistida por esse link. Veja abaixo quem são os homenageados.
Veio para Bela Vista em 1952, quando a cidade ainda era desbravada. Trabalhou no comércio e na agricultura. Casou-se, teve filhos e se tornou o patriarca de uma família de comerciantes composta por seus filhos e netos. Apaixonado por Bela Vista, ele trouxe os seus pais e irmãos para cá, deixando para trás a vida de poucas condições que levavam onde moravam.
Morador de Santa Margarida, ele foi membro da Pastoral dos Migrantes e trabalhou no programa Paraná Alfabetizado, no qual alfabetizou dezenas de pessoas, incluindo residentes do asilo. Também se tornou um dos responsáveis pela Folia de Reis do município, e atua para promover a cultura popular. Atualmente, é servidor público e está finalizando uma graduação em história.
Com a história ligada a Santa Margarida, ele alfabetizou adultos, foi professor e contador. Cuidava do cinema do distrito e organizava peças teatrais. Também foi vicentino e fundador do grupo Alcoólatras Anônimos. Atuou como juiz de paz e ministro de Eucaristia, com um trabalho marcado pela luta a favor dos pobres, da justiça e da fé.
Conhecido por Léo Abelha, mora em Santa Margarida desde criança. É o lugar onde teve seus filhos e netos. Trabalhou no ramo de café e é proprietário de uma empresa de beneficiamento e torrefação. Também é um incentivador do esporte, da música e de eventos beneficentes do município.
Formado em Administração e pós-graduado em Agronegócio, assumiu aos 21 anos a administração da Fazenda Horizonte, referência na produção de café durante décadas. Nos últimos 22 anos, tem trabalhado pelo desenvolvimento econômico e social da região onde seus avós, Jayme e Maria de Loudes Canet, foram pioneiros.
Nascido no ano da emancipação de Bela Vista, é formado em medicina desde 1975. Tornou-se especialista em clínica geral, cirurgia geral e obstetrícia. Virou referência na área médica municipal, onde realizou inúmeros partos e cirurgias. Sua família, de origem portuguesa, se consolidou em Bela Vista, dentre eles o seu avô, José Manoel dos Reis.
Eleito vereador em 1972, quando não havia salário para esse cargo, ele ainda conseguiu ser reeleito. A pedido dele foram colocados os postes de iluminação entre a cidade e o distrito. Outra iniciativa foi a arborização da rodovia com pés de manga. Ele esteve à frente do Sindicato Rural de Santa Margarida e conseguiu implantar uma nova sede. Também foi motorista de ambulância e agente de combate à dengue, e trabalhou nos Correios em Santa Margarida. Além disso, foi ministros de eucaristia, vicentino e coordenador da Renovação Carismática Católica.
Formado em medicina, ele escolheu não seguir a profissão. Em vez disso, se tornou empreendedor. Abriu seu primeiro loteamento em 1983, que se tornou um dos bairos mais nobres de Sertanópolis. Também se dedicou ao setor alimentício, criando a LCA Alimentos, e depois fundou a LCA Empreendimentos, com vários loteamentos realizados.
Médico que exerce a profissão na cidade há 47 anos, ele faz parte de uma família de importante participação na história da cidade. Seu pai, Edgar Bezerra Valente, foi médico e um político que administrou a cidade em três gestões. O filho se dedicou à medicina, tendo sido homenageado pelos importantes serviços prestados aos bela-vistenses. Faz parte da Associação médica de Londrina e ajudou a fundar o Lar Jayme Watt Longo (asilo) e o Rotary Club da cidade.
É atuante na Igreja Católica e em 1982 tornou-se presidente da capela Santo Antônio, na água do Cardoso, função que ocupa até hoje. Dessa forma, realiza anualmente a tradicional Festa do Cardoso. Metade da arrecadação da festa é doada para o Hospital do Câncer de Londrina há mais de dez anos. Ele também é voluntário ativo da Festa do Soja.
Conhecido por “Zeca”, ele foi uma pessoa muito atuante na cidade e na comunidade da Paróquia São João Batista, ajudando a fazer a Festa da Soja. Também foi conselheiro voluntário do Lar Bela-vistense de Promoção Humana. Realizou o primeiro Almoço Sertanejo, uma tradição que dura até hoje. O evento de 2020 foi feito por drive-thru, devido à pandemia. Acabou sendo o último organizado por Zeca, que faleceu no ano seguinte. A homenagem foi recebida de forma muito emocionada por sua esposa, Rosa Casarin. Seu marido foi homenageado também com um vídeo exibido no telão.
Atou em diversas áreas na cidade. Foi o criado de uma loja que existe há décadas, fundou time de futebol e dirigiu o Bela Vista, que disputou a 1ª divisão do Campeonato Paranaense. Também participou do coral da Igreja Católica por 12 anos e trabalhou gratuitamente na Rádio Bela Vista. Além disso, ele foi convidado para participar do grupo de teatro dirigido por Geraldo Moreira. Com este grupo, interpretou o bispo na peça O Auto da Compadecida.
Veio para Bela vista em 1940 com a missão de desbravar uma propriedade rural. Em 1945, casou-se com a professora Violeta de Mattos Silveira Rampazzo. Foi eleito vereador e chegou a assumir temporariamente a presidência da Câmara Municipal e o cargo de prefeito. Sua carreira política inspirou dois filhos a se tornarem políticos. Um deles é Ernesto Antônio (Tegão), vereador por duas vezes e prefeito no mandato de 189 a 1992. Outro filho que se tornou político é Emílio (Milão), vereador por três legislaturas, e que recebeu a homenagem em nome do pai na cerimônia.
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