Moradores de uma região do distrito de Santa Margarida, em Bela Vista do Paraíso, estão sem energia elétrica desde a noite deste sábado (23). Segundo a Copel, são 592 casas sem luz no município depois que o temporal atingiu a região.
A empresa afirmou que há postes quebrados no circuito que abastece essa parte de Santa Margarida. Segundo os moradores, falta energia nos conjuntos Ernesto Rosa e Maria Augusta Senedese e na vila Santa Terezinha.
A Copel afirmou que técnicos estão trabalhando para resolver o problema, mas há postes quebrados. Os trabalhos estão concentrados em Alvorada do Sul, onde quase toda a cidade está sem energia. Por isso, “não tem como prometer o retorno para hoje” em Bela Vista, afirmou a assessoria da Copel.
Pelo menos seis caminhões da concessionária de energia estavam na avenida Independência nesta noite, a maioria transportando postes.
Bela Vista tem, no total, 7.141 unidades consumidoras, segundo a Copel. Ou seja, o problema afeta 8% das unidades do município.
Em Bela Vista, o temporal não causou grandes estragos. A Defesa Civil só foi acionada em uma residência onde a calha estava entupida e havia risco de inundação pelo telhado.
Outro problema foi uma árvore que caiu na PR-445, entre Bela Vista e a Warta, bloqueando parte da pista.
Uma caminhonete saiu da pista e ficou atolada às margens da rodovia no trecho que leva a Primeiro de Maio, de onde precisou ser retirada.
Os maiores transtornos se deram pela falta de energia, que acabou em Santa Margarida por volta das 22h30 de sábado. Porém, em algumas áreas do distrito a energia voltou perto das 2h.
Por causa da queda de energia, a distribuição da Sanepar foi interrompida e algumas residências ficaram sem água até este domingo.
Por outro lado, os estragos foram grandes em Alvorada do Sul. Quem seguia rumo à cidade vizinha pela PR-090 podia ver postes caídos e até quebrados.
Um caminhoneiro foi até a Defesa Civil de Bela Vista neste domingo e disse que o vendaval fez uma “barriga” nos fios. Por isso, seu caminhão enroscou e arrancou a fiação.
Logo na entrada de Alvorada do Sul, árvores de grande porte também foram derrubadas. A mesma situação pode ser observada em várias ruas e na praça do centro.
Os fortes ventos destelharam casas, algumas que estavam em construção, e também uma agência do Banco do Brasil. Um ginásio de esportes também perdeu parte da cobertura.
O estrago maior e mais visível aconteceu em uma fábrica de confecção. Todas as paredes caíram parcialmente, junto com o telhado, deixando o interior completamente exposto. (Veja nas imagens acima).
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