Era por voltas das 18h desta quinta-feira (10) quando Salgadinho, Travaini e Sussai chegaram na cidade de Aparecida, em São Paulo. De longe, já era possível ver o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, com a Catedral Basílica, a maior catedral do mundo, tão conhecida no país e no exterior.
Vista à distância por entre as árvores e os fios dos postes da cidade, a Torre Brasília, por sua vez, se ergue imponente em direção ao céu. Com 109 metros de altura e 16 andares, ela comporta setores administrativos do santuário, além do Museu Nossa Senhora Aparecida e do Mirante.
Nesta manhã, os três começaram a pedalar um pouco mais tarde. Eles saíram às 7h30, depois de tomar o café da manhã oferecido pelos ‘anjos’ que ajudam os romeiros às margens da rodovia Presidente Dutra. A cada quilômetro, há uma barraca desse grupo que se dedica a ajudar aqueles que fazem o caminho da peregrinação.
Seguindo pela via, eles cruzaram por São José dos Campos, o sexto município mais populoso do estado, com mais de 720 mil habitantes. As cidades seguintes foram Caçapava, de 94 mil habitantes; Taubaté, de 315 mil; e a pequena Roseira, de 10 mil. Depois, Aparecida, que muitos chamam de Aparecida do Norte, apesar de não ser o nome oficial da cidade.
No trecho de hoje, os moradores de Bela Vista encontraram peregrinos de diversos locais do país.
O almoço foi em um restaurante na beira da estrada. Os problemas com as bicicletas não pararam. Os pneus furaram cinco vezes. Nesse momento, eles receberam uma ajuda inusitada. Dois policiais da Polícia Militar de São Paulo foram tentar ajudar, e ainda deram coletes fluorescentes para os ciclistas.
No final, tudo saiu dentro do planejado e de forma “muito abençoada e com muita fé”, como dizem. Em oito dias, eles chegaram ao destino final. Já cumpriram os objetivos de fazer seus agradecimentos, e visitaram pontos importantes do santuário.
Agora, eles vão acampar suas barracas e permanecer ali até o dia 12, o da Padroeira do Brasil. Nesta data, a família de Travaini e de Sussai vão até a cidade para visitar o santuário. Os três ciclistas retornam depois dessa visita, no carro de apoio.
1º Dia: ciclistas chegam em São Miguel Arcanjo
2º Dia: Sol quente e muita subida marcam a saída do Paraná
3º Dia: mais 111 km pedalados e chegaram a Bauru
4º Dia: pneus furados e chuva ao chegar em Brotas
5º Dia: pedalada produtiva e a noite na casa de parentes
6º Dia: pedalada termina mais cedo por causa da chuva
7º Dia: visita à mãe e rainha, e acolhidos pelos ‘anjos’ dos romeiros
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